Apresentação

1 - O que é a Engenharia de Produção?

A Engenharia de Produção se dedica ao projeto e gerência de sistemas que envolvem pessoas, materiais, equipamentos e o ambiente. Ela é uma engenharia que está associada as engenharias tradicionais e vem ultimamente ganhando a preferência na escolha dos candidatos à engenharia. Ela é sem dúvida a menos tecnológica das engenharias na medida que é mais abrangente e genérica, englobando um conjunto maior de conhecimentos e habilidades. O aluno de engenharia de produção aprende matérias relacionadas a economia, meio ambiente, finanças, etc., além dos conhecimentos tecnológicos básicos da engenharia.

2 - O que faz um engenheiro de produção?

Ele pode trabalhar em diversas áreas das organizações, sejam elas empresas, órgãos públicos, ONG’s, etc. Como por exemplo:

Área de operações: execução da distribuição dos produtos, controle de suprimentos;

Área de planejamento: estratégico, produtivo, financeiro;

Área financeira: controle financeiro, controle dos custos, análise de investimentos;

Área de logística: planejamento da produção e da distribuição de produtos;

Área de marketing: planejamento do produto, mercados a serem atendidos.

3 – Subáreas da Engenharia de Produção

As subáreas do conhecimento relacionadas à Engenharia de Produção que balizam esta modalidade na Graduação, na Pós-Graduação, na Pesquisa e nas Atividades Profissionais, são as relacionadas a seguir:

3.1.      ENGENHARIA DE OPERAÇÕES E PROCESSOS DA PRODUÇÃO

         Projetos, operações e melhorias dos sistemas que criam e entregam os produtos (bens ou serviços) primários da empresa.

3.2.      LOGÍSTICA

         Técnicas para o tratamento das principais questões envolvendo o transporte, a movimentação, o estoque e o armazenamento de insumos e produtos, visando a redução de custos, a garantia da disponibilidade do produto, bem como o atendimento dos níveis de exigências dos clientes.

3.3.     PESQUISA OPERACIONAL

  Resolução de problemas reais envolvendo situações de tomada de decisão, através de modelos matemáticos habitualmente processados computacionalmente. Aplica conceitos e métodos de outras disciplinas científicas na concepção, no planejamento ou na operação de sistemas para atingir seus objetivos. Procura, assim, introduzir elementos de objetividade e racionalidade nos processos de tomada de decisão, sem descuidar dos elementos subjetivos e de enquadramento organizacional que caracterizam os problemas.

3.4.      ENGENHARIA DA QUALIDADE

         Planejamento, projeto e controle de sistemas de gestão da qualidade que considerem o gerenciamento por processos, a abordagem factual para a tomada de decisão e a utilização de ferramentas da qualidade.

3.5.     ENGENHARIA DO PRODUTO

         Conjunto de ferramentas e processos de projeto, planejamento, organização, decisão e execução envolvidas nas atividades estratégicas e operacionais de desenvolvimento de novos produtos, compreendendo desde a concepção até o lançamento do produto e sua retirada do mercado com a participação das diversas áreas funcionais da empresa.

3.6.     ENGENHARIA ORGANIZACIONAL

         Conjunto de conhecimentos relacionados à gestão das organizações, englobando em seus tópicos o planejamento estratégico e operacional, as estratégias de produção, a gestão empreendedora, a propriedade intelectual, a avaliação de desempenho organizacional, os sistemas de informação e sua gestão e os arranjos produtivos.

3.7.     ENGENHARIA ECONÔMICA

         Formulação, estimação e avaliação de resultados econômicos para avaliar alternativas para a tomada de decisão, consistindo em um conjunto de técnicas matemáticas que simplificam a comparação econômica. 

3.8.     ENGENHARIA DO TRABALHO

         Projeto, aperfeiçoamento, implantação e avaliação de tarefas, sistemas de trabalho, produtos, ambientes e sistemas para fazê-los compatíveis com as necessidades, habilidades e capacidades das pessoas visando a melhor qualidade e produtividade, preservando a saúde e integridade física. Seus conhecimentos são usados na compreensão das interações entre os humanos e outros elementos de um sistema. Pode-se também afirmar que esta área trata da tecnologia da interface máquina - ambiente - homem - organização. 

3.9.     ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE

         Planejamento da utilização eficiente dos recursos naturais nos sistemas produtivos diversos, da destinação e tratamento dos resíduos e efluentes destes sistemas, bem como da implantação de sistema de gestão ambiental e responsabilidade social.

3.10.   EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

         Universo de inserção da educação superior em engenharia (graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão) e suas áreas afins, a partir de uma abordagem sistêmica englobando a gestão dos sistemas educacionais em todos os seus aspectos: a formação de pessoas (corpo docente e técnico administrativo); a organização didático pedagógica, especialmente o projeto pedagógico de curso; as metodologias  e  os  meios  de  ensino / aprendizagem. Pode-se considerar, pelas características encerradas nesta especialidade como uma "Engenharia Pedagógica", que busca consolidar estas questões,assim como, visa apresentar como resultados concretos das atividades desenvolvidas, alternativas viáveis de organização de cursos para o aprimoramento da atividade docente, campo em que o professor já se envolve intensamente sem encontrar estrutura adequada para o aprofundamento de suas reflexões e investigações.

4 – Principais dúvidas

Qual a diferença entre engenharia de produção e administração de empresas?

A engenharia de produção tem um conteúdo tecnológico, isto é o aluno cursa as disciplinas básicas de química, física e matemática complementadas por um conjunto de matérias de engenharia, tais como materiais, desenho técnico, eletrotécnica, automação industrial etc... É claro que a profundidade que o aluno estuda essas matérias técnicas é menor que a dos seus colegas da engenharia elétrica, mecânica, etc.

Ambas as carreiras têm matérias sobre administração, comércio, contabilidade e técnicas de gerência. Na engenharia de produção essas matérias estão mais voltadas para a realidade industrial.

O curso de engenharia de produção não fica um curso muito superficial, onde o aluno acaba não aprendendo nada?

Não, o engenheiro de produção é o único profissional do mercado que consegue enxergar os problemas de forma global, não fragmentada. Ele conhece os diversos problemas industriais e as tecnologias que são necessárias para resolvê-los, mas nem sempre é a pessoa que irá se concentrar no detalhe da resolução.

Nesse caso, o engenheiro de produção então depende sempre de outros profissionais para resolver os problemas?

Isso é parcialmente verdadeiro para os problemas tecnológicos, principalmente para os problemas mais complexos. Mas, nem todas as empresas são do tamanho da Petrobras, pelo contrário a maioria das empresas são de médio e pequeno porte, de forma que muitas delas tem problemas tecnológicos de baixa complexidade perfeitamente resolvíveis por um engenheiro de produção.

Qual é então a área específica de conhecimento de um engenheiro de produção?

O engenheiro de produção tem como área específica de conhecimento os métodos gerenciais,  a implantação de  sistemas informatizados para a gerência de empresas, o uso de métodos para melhoria da eficiência das empresas e a utilização de sistemas de controle dos processos da empresa. Tudo o que se refere as atividades básicas de uma empresa tais como planejar as compras, planejar e programar a produção e planejar e programar a distribuição dos produtos faz parte das atribuições tipicas do engenheiro de produção. É por isso que o engenheiro de produção pode trabalhar em praticamente qualquer tipo de organização, seja ela voltada para a produção de bens ou serviços.

Como está o mercado para os engenheiros de produção?

Considerando-se a situação atual de retração do mercado de engenharia no Brasil, o mercado de engenharia de produção é favorável. Todos os engenheiros de produção vem conseguindo boas colocações no mercado principalmente em função do seu perfil que coincide com o que se está demandando nos dias de hoje: um profissional com uma sólida formação científica e com visão geral suficiente para encarar os problemas de maneira global. O mercado de trabalho para o engenheiro de produção tem-se mostrado extremamente diversificado. Além do mercado tradicional (empresas e empreendimentos industriais), altamente instável e dependente da estabilidade econômica, uma série de setores/áreas passaram a procurar os profissionais formados pelas melhores universidade em engenharia de produção.

O ponto em comum entre todas as áreas citadas abaixo é o dinamismo e sua alta taxa de crescimento. São setores que tem crescido mesmo quando a economia como um todo tem se estagnado e todas as previsões são unânimes em considerá-los como extremamente promissores no futuro (próximos 5 anos). Os principais são Finanças, Telecomunicações, Atuária, Informática e Internet.

5 – O que é a ABEPRO?

A ABEPRO é a instituição  representativa de docentes, discentes e profissionais de Engenharia de Produção. 

A associação atua há mais de 20 anos assumindo as funções: de  esclarecer o papel do Engenheiro de Produção na sociedade e em seu mercado de  atuação, ser interlocutor junto às instituições governamentais relacionadas à organização e avaliação de cursos (MEC e INEP) e de fomento (CAPES, CNPq , FINEP e órgãos de apoio à pesquisa estaduais), assim como em organizações privadas, junto ao CREA , CONFEA, SBPC, ABENGE e outras  organizações não governamentais que tratam a pesquisa, o ensino e a  extensão da engenharia.

6 -  Como a UFES prepara os universitários para o mercado de trabalho?

A UFES possui uma inserção muito grande no mercado de trabalho, temos convênios com as empresas de pequeno, médio e grande porte do Estado. As atuações vão desde estágios, pesquisas científicas e projetos de extensão. Em nosso curso, os nossos alunos precisam fazer 300 horas de estágio obrigatório, mas pode fazer estágios não obrigatórios desde o início do seu curso. Para mais informações acesse o Portal de estágios da UFES(link is external).

7 - Meu foco é estudar e trabalhar, como a UFES pode me auxiliar nessa preparação?

A UFES não impede que o aluno trabalhe e estude, desde que cumpra a frequência nas atividades presenciais da instituição. No curso de Engenharia de Produção Vespertino, você terá atividades presencias (aulas) das 12 às 18 horas de segunda a sexta. O curso de Engenharia de Produção Noturno, você terá aulas presenciais das 18 às 22 horas e no sábado das 8 às 12 horas.

8 - Há disciplinas que se relacionam com momento que vivemos de pandemia, com trabalho remoto, cursos extras de office e outros programas?

Desde agosto de 2020, a UFES está em ensino remoto, as disciplinas dos cursos de graduação e pós-graduação, veja as ações do ensino remoto no site: https://prograd.ufes.br/ensino-aprendizagem-remoto-temporario-e-emergenc...(link is external)(link is external). Para outras ações, procure também a PROGRAD(link is external) e as atividades de Extensão(link is external).

9 - Estou terminado o período em outra universidade, algumas disciplinas podem ser concluídas na grade da UFES?

Não, você precisa concluir as disciplinas na sua instituição que está cursando e quando se matricular em nosso curso pedir a dispensa da disciplina. Veja como fazemos aqui.

10 - Qual é o perfil do graduado de ENGENHARIA DE PRODUÇÃO na UFES,  ele é direcionado para qual setor aqui no ESTADO do Espírito Santo?

O perfil do profissional graduado em Engenharia de Produção da UFES é multidisciplinar podendo atuar em diferentes setores tanto no industrial, serviços, mercado financeiro, muitos abriram suas próprias empresas. É importante destacar que nossos alunos tem uma inserção grande no mercado nacional e oportunidades internacionais também. O Curso de Engenharia de Produção Vespertino da UFES, Campus Goiabeiras alcançou a nota máxima do ENADE 2019. Dos 14 cursos de Engenharia de Produção do Espírito Santo, estamos em Primeiro Lugar! No ranking nacional estamos em 17º lugar em um total de 654 cursos.

 

Conheça o Projeto Pedagógico do nosso curso!
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